
Evento contou com apoio educacional e oficinas da Faperp
A 6º edição do Congresso Internacional de Educação do Noroeste Paulista (Cienp), realizada de 17 a 19 de julho, em Votuporanga (SP), reuniu mais de dois mil profissionais de educação e entidades públicas e privadas de toda a região. Com o tema “Competências Socioemocionais e os Processos Educativos para o Século XXI”, o evento buscou discutir a formação do ser humano para a realidade atual.
Durante os três dias de Congresso passaram pelo palco nomes conhecidos nacional e internacionalmente, como Fernando Karnal, Nino Paixão, Fernando Moraes e Luciana Brites. Além disso, também foram ministrados minicursos e mais de 50 oficinas de diversos temas relacionados a educação.
O Cienp contou ainda com apoio educacional, oficinas e estande da Faperp, local onde diretores, coordenadores, supervisores e professores puderam conhecer mais sobre os projetos desenvolvidos pela Fundação e a sua metodologia de trabalho. “A nossa proposta foi falar sobre conceitos importantes na educação e, principalmente, mostrar aos educadores como aplicar esse conhecimento no dia a dia em sala de aula”, explicou Luciana Renata Zanin, orientadora educacional do Faperp Educação.
Saiba mais sobre as oficinas que a Faperp desenvolveu no evento:
“Cuidando do Cuidador”:
Ministrada pela Profa. Dra Daniella Simões Benetti, com pós-doutorado em psicologia e especialista em educação, a oficina desenvolveu técnicas para que os participantes pudessem entrar em contato com seus valores, potencialidades, elevar a autoestima, valorizar o sentimento de união e fortalecer o vínculo social.
Para Fabiana Souza da Silva, de 39 anos, que atua como professora em Riolândia (SP), a oficina fez com ela se reencontrasse. “Eu dedicava muito tempo cuidando dos outros e esquecia de cuidar de mim e de me amar. Foi maravilhoso esse resgate que fiz de mim mesma”, disse.
“Música na Educação”:
A musicoterapeuta Renata Pupin buscou conscientizar, sensibilizar e orientar profissionais das áreas da educação sobre a importância da música e seus elementos (som, ritmos, melodia e harmonia) nas atividades da rotina escolar diária, utilizando-a como um recurso pedagógico de forma expressiva e prazerosa.
Kátia Ribeiro Leite, de 41 anos, professora e diretora de uma escola em Votuporanga (SP), pretende colocar em prática tudo o que aprendeu na oficina. “Além de inserir no meu dia a dia as atividades e músicas, também vou compartilhar com os demais profissionais da escola em que trabalho”, contou.
“A Arte de Contar e Ouvir Histórias”:
Esta oficina, aplicada pela psicopedagoga Danila Sbrocchio Romero, teve como objetivo iniciar os educadores na arte de contar histórias com o uso de bonecos e objetos, abrindo-lhes a oportunidade de experimentar outra linguagem criativa através das artes plásticas e, ainda, capacitando-os a criar seus próprios personagens com restos de materiais e recicláveis.
A professora de educação infantil em Votuporanga (SP), Tatiane Carcavilla, participou e aprovou o conteúdo da oficina. “Todo mundo deveria ter a oportunidade de participar dessa oficina. Pude aprender muitas técnicas que, com certeza, vou aplicar em sala de aula para os meus alunos”, disse.
“Caminhos para a Inclusão”:
A pedagoga e neuroeducadora Luciana Renata Zanin colocou em pauta as várias tentativas das escolas em atender às diversidades educacionais dos alunos, bem como a necessidade de um sistema educacional que fornece inclusão total e baseia-se em uma gestão democrática, inovadora e mais humanizada.
Para a professora de Populina (SP) Carla da Cunha de 36 anos, essa oficina foi extremamente necessária para o atual momento da sociedade. “Precisamos urgentemente mudar a nossa postura e abrir caminhos para crianças que se sentem excluídas. Devemos olhar para esses alunos não somente como educadores, mas como seres humanos, humanizando ainda mais a educação”, comentou Carla.
“Jogos Teatrais e Afetividade na Educação”:
Essa oficina, aplicada pelo Prof. Dra Adalberto Vitor Raiol Pinheiro, buscou valorizar a formação do educador, considerando tanto a experiência pessoal, como profissional, na perspectiva social, além de ofertar aos participantes um espaço de reflexão crítica, informações relevantes do contexto educacional, assim como a prática de alguns conceitos pedagógicos, tais como: afetividade, saberes discentes e improvisação.
A Samanta Roberto Vilela, de 35 anos, que é professora e coordenadora em Populina (SP), aproveitou a oficina para atualizar o seu conhecimento. “Hoje em dia muito se fala em metodologias ativas e jogos para serem aplicados em sala de aula. Aprendi muita coisa bacana que irei compartilhar com outros professores”, disse.
Luciana Renata Zanin
08.08.2019 at 15:19Evento grandioso que nos permitiu colaborar com a transformação da educação compartilhando conhecimentos integrados.