FAPERP | 2015 agosto
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Grupo Cantoria prepara seu segundo CD

Projeto reúne alunos da rede pública municipal em prol da música de qualidade

O Grupo Cantoria planeja o lançamento de seu segundo CD homônimo. As gravações são realizadas no CIECC (Complexo Integrado de Educação, Ciência e Cultura), em Rio Preto, com o acompanhamento do estúdio Cia do Som. A primeira captação foi realizada em maio e a segunda aconteceu nesta quarta-feira (26/08). A previsão é que o lançamento ocorra ainda neste semestre.

Foram selecionadas 13 faixas eruditas e populares. O repertório abrange músicas de Chico Buarque, Ivan Lins, Luiz Gonzaga e Heitor Villa-Lobos, além de canções do folclore francês e brasileiro e um cânone latino.

De acordo com a regente Eunice Dumbra, que também é coordenadora dos Projetos Culturais da Faperp, o entrosamento entre todos e os ensaios realizados periodicamente garantem a qualidade do projeto. “Músicas como Au Clair de la Lune e Dona Nobis Pacem, que já foram executadas vocalmente por corais infanto-juvenis de vários países com tradição de música coral, não eram conhecidas pelos nossos cantores. Como a proposta é enriquecer o repertório musical deles, decidimos incluí-las nesse álbum”, explica.

O álbum anterior foi lançado em 2014, no Teatro Municipal Paulo Moura, resultando em mil cópias distribuídas gratuitamente aos alunos participantes do grupo, às autoridades presentes no evento e às escolas da rede pública municipal.

História

O Grupo Cantoria é uma vertente do projeto Cantoria por Todo Canto, criado há quatro anos e realizado pela Faperp, em parceria com a Secretaria de Educação de Rio Preto, em quatro núcleos de atividades pedagógicas da cidade. Os responsáveis são a regente e coordenadora de Projetos Culturais da Faperp, Eunice Dumbra, e o maestro, idealizador e coordenador artístico do projeto, Paulo de Tarso.

Dos 270 alunos atendidos pelo Cantoria por Todo Canto, 110 compõem o grupo de referência. Esses alunos são selecionados pelo comprometimento para acompanhar os ensaios e pelo interesse em aprender técnicas de emissão vocal. Eles participam de ensaios semanais e costumam se apresentar em eventos oficiais da Fundação e do governo municipal.

O principal objetivo do projeto é oferecer uma base sólida cultural, pautada por conhecimentos musicais. Mas as aulas também funcionam como instrumento pedagógico, pois a expressão artística tem eficácia comprovada no desenvolvimento cognitivo. Aprender música estimula a memória, a inteligência e a criatividade, além de colaborar com aspectos relacionados à disciplina, socialização e responsabilidade.

22 de agosto: Dia do Folclore

Data criada em homenagem à cultura popular brasileira se mantém viva, graças ao resgate de lendas e tradições

Tom Zé, em uma das várias falas de seu show “O Pirulito da Ciência”, conta que, ao contemplar pela primeira vez a lâmpada elétrica, temia pelo fim das lendas do Lobisomem, da Mula Sem Cabeça e de outras, porque “o medo precisa do escuro”. Porém, naquela época, Tom Zé não contava com a força da cultura popular. Mesmo depois de todo o desenvolvimento tecnológico alcançado a partir da eletricidade, esse tipo de narrativa segue firme e forte na imaginação das pessoas.

Um dos motivos pelos quais o folclore se mantém vivo é o Dia do Folclore, celebrado em 22 de agosto. A data foi instituída por decreto em 1965 e, desde então, inspira o resgate da “cultura popular, tornada normativa pela tradição”, como bem definiu Luís Câmara Cascudo, o principal folclorista brasileiro.

Com esse conceito, o especialista fez uma ligação direta à etimologia da palavra em inglês. “Folk” significa povo e “lore”, instrução, sabedoria. Ou seja, a cultura popular carrega uma sabedoria, um conjunto de conhecimentos específicos, que se organizam, geralmente, em forma de lendas (narrativas) e rituais (festas, cerimônias etc).

No Brasil, as lendas mais famosas são as do Saci-Pererê, da Iara, do Bumba-Meu-Boi, do Lobisomem e da Mula Sem Cabeça. Algumas delas ganharam até mais destaque, como no caso do Saci, que foi um personagem com certo destaque no “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, obra de Monteiro Lobato. Na região de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, a lenda também tem se mantido viva por meio de um clube fictício de criadores de Saci. Se tudo isso não bastasse, a figura folclórica também tem uma data que comemora sua existência, no dia 31 de outubro. Já o Bumba-Meu-Boi é tema de uma grande festa em Parintins (AM), com a competição entre os bois Garantido e Caprichoso.

Comemoração nas escolas

As escolas brasileiras fazem questão de manter acesa a chama do folclore. Uma delas é a E.E.I “Célia Homsi de Melo”, mantida pela Faperp (Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto), que realizará a Semana Folclórica entre hoje (17/08) e sexta-feira (21/08).

Segundo Luciana Patricia Machado Nunes, coordenadora de Projetos Educacionais da Faperp, serão desenvolvidas diversas atividades com os alunos no período, a fim de resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular brasileira. “Dessa forma, estimulamos as crianças a conhecer as cantigas de roda, as lendas e parlendas, as brincadeiras, os brinquedos e os trava-línguas”, conta Luciana. Os professores farão apresentações teatrais e de contação de lendas para os alunos.

A escola estará aberta ao público na quinta-feira (20/08) e na sexta-feira (21/08), das 7h às 8h30 e das 16h às 18h. Quem quiser conferir as atividades deve comparecer à rua Francisco Alves de Andrade, 1 – Jardim João Paulo II.

FAPERP implanta base para Vigilância Socioassistencial em Araçatuba

Projeto tem como objetivo fazer um diagnóstico da realidade social do município

A partir desta terça-feira (18/08), a equipe de Projetos Sociais da Faperp (Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de São José do Rio Preto) estará em Araçatuba (SP) para implantar o projeto Bases para a Vigilância Socioassistencial, a fim de avaliar a realidade social da cidade.

“Trata-se de um processo coletivo institucional de implementação e valorização das características da realidade socioterritorial de Araçatuba e da dinâmica da gestão da política de assistência social no município”, afirma o coordenador de Projetos Sociais da Faperp, Ediney Ciamponi.

O projeto inicial, desenvolvido pela Faperp, ocorre em três etapas: levantar e consolidar as informações sobre as demandas e ofertas de proteção social em Araçatuba; subsidiar a consolidação do diagnóstico socioterritorial da cidade e estabelecer as bases para a instituição da Vigilância Socioassistêncial, área vinculada à gestão do Suas (Sistema Único de Assistência Social).

A Vigilância Socioassistencial tem como objetivo a produção e a sistematização de informações territorializadas sobre as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos. É a principal responsável pela organização no sistema de notificações das situações de violação de direitos. Ela contribui com as áreas de Proteção Social Básica e Especial na elaboração de planos e diagnósticos e na produção de análises baseadas nos dados do Cadastro Único de Programas Sociais.